Sunday, August 30, 2009


Estudar engorda



Eu não sei se isso acontece só comigo. Mas, estudar me deixa com fome. É incrível como faço meu plano de estudos e nos intervalos coloco aquele lanchinho esperto! E isso porque durante os estudos já comi M&M, PIPOCA, RICE KRISPIES TREATS e por aí vai...
O pior de tudo é quando faço aulas na parte da noite. Eu vou para casa pensando nas coisas que vou comer... Se minha mente não definir o que quero da geladeira de casa eu já ligo para o BACANAS (melhor PODRÃO da região) e peço para entregarem o simples BIG BACANA lá em casa.
O problema é: CARBOIDRATO depois das 22h é um veneno!!! A não ser que você queira ter uma cinturinha de OVO! ¬¬
por falar em ovo, acho q vou comer um ovinho frito agora....


Friday, August 21, 2009

ESTUPRANDO HOMENS...

Não. Eu não matei as aulas de Direito Penal na faculdade. O título acima faz referência a mais nova lei que modificou o Código Penal (Lei 12015/09).
Segundo a lei, não existe mais o tipo penal conhecido como AVP (atentado violento ao pudor). Agora, homens e mulheres são ESTUPRADOS (art. 213CP). E tem mais: tal lei modificou os crimes hediondos e agora qualquer tipo de estupro é considerado crime HEDIONDO!
O problema é: segundo a redação do referido artigo, qualquer ato libidinoso será também considerado estupro. Assim, aquele "ZÉ" que fica encoxando as meninas no metrô estará sujeito às penas do art.213 e de brinde leva a hediondez do crime!
O legislador nao foi razoável, uma vez que o crime de "sequestro relâmpago" mesmo sendo qualificado pela morte da vítima não foi considerado hediondo e a simples extorsão qualificada pela morte (art.158, §2ºCP) é.
Perdeu o legislador uma oportunidade de fazer tal alteração na LEI ABÍLIO DINIZ (CRIMES HEDIONDOS).
Fora que estupro de homem é algo que vai contra a origem da palavra.... mas isso é assunto para outro post!

COM ISSO, DEIXO O MEU ALERTA: MENINOS! CUIDADO PARA NÃO SEREM ESTUPRADOS! rs

Tuesday, August 18, 2009

"Infância querida que os anos não trazem mais!"

Ontem, Segunda - 17/08/09, estava voltando para Rio das Ostras com um amigo de "infância" que agora trabalha em Macaé. Como fazia tempo que não nos viamos, aproveitamos o trajeto CAMPOS-MACAE para colocarmos todos os assuntos em dia.
Um dos tópicos da coversa foi justamente lembrar como aproveitamos nossa adolescência e que falta ela nos faz!! Hoje, cada um tem seus compromissos, os encontros se tornaram raridade, a disposição já não é mais a mesma etc.
É tão engraçado olhar para trás e ver que todos os nossos amigos "tomaram forma". Não somos mais ESTUDANTES de escola "x", "y" ou "z". Hoje, somos o médico, o dentista, o engenheiro, a enfermeira, o advogado, o técnico, a professora....
Se antigamente não saíamos tanto quanto o desejado por motivos de VERBA, AUTORIZAÇÃO PARENTAL ou TRANSPORTE, hoje, apesar de termos a verba, a autorização e o transporte, o que nos falta é TEMPO! Por que não conseguimos conciliar todas as coisas?
É.... hoje entendo CASIMIRO DE ABREU em seu poema "meus 8 anos"....E faço minhas as palavras dele:
"Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem, mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
—Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!
Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!
Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberto o peito,
— Pés descalços, braços nus —
Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!
....
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
— Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais"